26 junho, 2007

Marco António Barrau, piloto rookie

Buenas


Uma interrupção nas parvoeiras para se falar em algo mais sério mas não menos triste, pelo contrário, um motivo de orgulho para a área iluminada. O que se transcreve em seguida foi notícia do Jornal do Fundão: "Covilhanense a correr no CNV de Motociclismo. Decorrida mais uma prova do CNV (Campeonato Nacional de Velocidade), neste caso a 3ª ronda, aproxima-se nova competição já a decorrer no fim-de-semana de 15,16 e 17 de Junho no Autódromo Fernanda Pires da Silva (Estoril II). Marco António Barrau, covilhanense de gema, piloto rookie, após a 3ª prova encontra-se em 12.º do Troféu Promocup 1000/Vodafone (motos com 1000cc). Após um bom início de campeonato averbando a nona posição no Estoril I, na ronda seguinte, no Circuito Vasco Sameiro (Braga I), uma queda inviabilizou a boa prestação que vinha desempenhando em pista. Na derradeira corrida, novamente Braga II, após um arranque atribulado em que foi tocado por um adversário relegando-o para o último posto, Marco Barrau fez uma corrida de grande recuperação terminando a prova em 13.º. Esta boa prestação do piloto covilhanense só não é melhor devido mesmo à queda no Circuito de Braga. Competindo com uma equipa completamente amadora, o piloto covilhanense pretende levar e marcar a caravana do Nacional de Velocidade com a sua irreverência e boa disposição, tão característica dos serranos."

De facto, esta notícia deverá provocar um sorriso no rosto de quem a lê. Um sorrisaço genuíno se for Coutadense e mais ainda se conhecer de facto o Marco. Pessoa bem humorada e que nunca esqueceu as suas origens. Um membro da Alcateia apaixonado por motos. Aqui fica o registo de algumas fotografias enviadas pelo próprio:

Outras referências ao feito deste nosso amigo conterrâneo podem ser lidas neste link:
Resta-nos felicitar o Marco, desejar-lhe muitas vitórias e que nos brinde com a sua visita.
Inté ...

16 junho, 2007

O Ramo

Va bene?
De volta para a segunda parte das parvoeiras. Um intervalo longo, admitimos. Ora, esta postagem não se refere ao Sr. Ramos, nem à família Ramos e muito menos à deposição de ramos de oliveira ou de outra espécie florestal no largo principal: o Casão (para os mais esquecidos!). Para a segunda parte prometemos algo surreal. Quem é da área iluminada ou admirador desta, certamente saberá algumas das tradições que por lá ocorrem. Pois bem, uma delas é o tradicional "Domingo do Ramo". A comemoração repete-se em dois domingos da quaresma. Passamos a explicar: nesses domingos, se pretende aproveitar para dormir a manhã sem ser incomodado pela campainha de casa, está enganado. Provavelmente terá a visita de dois indivíduos. Não nos referimos a qualquer espécie de vendedor, de pregador de outras doutrinas. Não, senhor. São mesmo moradores da localidade - "iluminados"!!! E o que querem eles? Certamente, primeiro dar-lhe os bons-dias e duvido que peçam desculpa por o acordar pois já deveria estar desperto há tempo. São os designados Mordomos da festa. Num dia são os da festa do Santíssimo Sacramento (assim nos apregoaram!) e no outro da dos Padroeiros, ou seja do Festival da Alcateia! Mesmo sem qualquer identificação são reconhecidos - vantagens de uma localidade com poucos habitantes. Mas, afinal, o que querem mesmo? Chouriços, meus senhores!

Sim, chouriços, chouriças, qualquer espécie de enchido. Quem os não tem de produção caseira para disponibilizar à população pode corrigir essa falha com uma contribuição em dinheiro. Isso não significa que pretendam comprar o silêncio cúmplice dos Mordomos. Esses agradecem, sem esquecer a tradicional evocação ao padroeiro sempre vigilante ao seu estado de saúde.

De seguida, é colocada uma árvore seca (religiosamente guardada para utilização anual) no largo principal e enfeitam-na com a matéria-prima adquirida. Segue-se um leilão real. Por enquanto só é possível a licitação in loco. Claro que não falta ali um bar improvisado para dar largas às bolsas dos licitadores. No final do dia, a licitação mais generosa arrebata os enfeites com algum pó acumulado e resíduos de monóxido de carbono. Este ano, o ramalhete foi vendido ao Sr. Joaquim Francisco - conterrâneo residente em Lisboa - e o outro ao Sr. João Serra. Um gesto solidário se tivermos em conta a necessidade de manter vivas estas tradições. A comissão de festas, e arriscamos, também, a população em geral agradece o gesto.
Um registo fotográfico foi enviado pelo nosso colaborador Sr. António dos Reis:



Observadores mais atentos já identificaram algo de surreal. No belo ramalhete, que causará inveja a qualquer noiva de Santo António, existe uma espécie de chouriço-de-carne que, pelas suas dimensões, envergonha as suas congéneres. Descubram-no.

Constou-se que a Capela foi demolida para o arranque da construção da nova. Gostaríamos de aferir a veracidade desta informação. Aguardamos.

Até lá, preparem-se. Porque maravilhas também as há na Coutada! Ah pois é! E mais não dizemos ...

Inté

09 junho, 2007

Festas do mês de Maio

Buenas ...
Chegaram! O quê? As fotografias de mais uma festa religiosa da pacata terreola alumiada. Upppps ... Tanto erro, a Independente tem dedo nisso ... Ainda sou despedido das minhas funções do blog (e hoje que estou afoito até escrevo na primeira pessoa do singular ... só mesmo para chatear e irritar!). Bem, mais uma vez, as festas do mês de Maria realizaram-se. Assim, na edição 2007, nada mudou: os felizes (assim aparentam os rostos) petizes que pela primeira vez provaram a hóstia e aquelas e aqueles que fardaram a túnica alva para renovarem os votos, tão depressa não esquecerão por esse momento tão marcante das suas vidas. E acreditem ou não, isso é mais pelo facto das suas células destinadas à memorização das vivências estarem intactas. Porque, falando por mim, recordo perfeitamente esse dia. No entanto, garanto-vos, já vivi momentos muito mais marcantes em felicidade, décadas depois, e não consigo reter com tanta precisão os pormenores desses marcos! Toma.
São festas, no meu ver, algo repetitivas. Deveriam fazer algumas reformas. Que acham? Ok, já mudaram o pároco. Mas só isso não chega. Ok, houve também uma lavagem nas figurantes da ala catequística (credo, rima com quisto, não correu bem)! Perceba-se que não emito qualquer juízo de valor relativamente ao pároco e suas catequistas da paróquia, nem ao anterior executivo (entenda-se o pároco anterior e o staff da época). Mas algo diferente poderia ser feito. Também não me refiro à matança de mais um espécime suíno, não! Deixem lá (POR ENQUANTO) os porcos e as porcas da região em paz! (para não ser objecto de crítica incluí macho e fêmea. E já agora, se quiserem, os e as assim-assim, também pode ser). E porque não aderir à proposta do nosso ilustre Ingenheiro PrimeMinister do governo constitucional do nosso país. Vai um Choque. Daqueles tecnológicos e não eléctricos, porque senão os protagonistas destas festas sofreriam sequelas e não queremos recalcados e traumatizados da nossa "piquena" sociedade. Uma missa online, porque não? Sempre poderíamos ver a postura dos participantes e as suas indumentárias; sentir as emoções. Mas já chega de bla bla bla. Apresento-vos as fotografias da não-sei-quanto edição FESTA de MAIO (maio maduro maio: mês do coração, da mãe, da primeiras cerejas, das aparições, do fim da época da liga de futebol e tantos outros acontecimentos que marcam este mês do ano). Calo-me, apreciem:





Gostaram? E pronto, após este bizarro intervalo, a parvoeira segue dentro de momentos ...

Inté ...

05 junho, 2007

Notícias da Coutada

É com muito agrado que aqui se dá conta, embora um pouco fora de tempo, de mais uma publicação do Coutadense Rui Delgado.



O autor


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