Buenas ...
Inté ...
Cada dia é uma viagem pela história
Buenas ...
Inté ...
Ficamos a aguardar a chegada de mais relíquias fotográficas para podermos partilhá-las.
P'los "Contribuidores", despedimo-nos.
Inté ...
http://www.youtube.com/watch?v=f9aGSwL4gCA
DESENHOS N.º 2, 4 e 5:
DESENHOS N.º 6, 7 e 9:
Ficou então o registo do projecto. Todos esperamos que seja para breve a recontrução da dita capela. Amigo, sim voçê, "vossemeçê" que está lê este blog, eu apelo: colabore comentando, criticando os aspectos negativos e até positivos da futura substituta.
Por hoje chega, vou descansar a pestana. Apeteceu-me uivar, mas contive-me não vá a vizinhança ficar preocupada. Abraxos amigox.
Inté ...
A SUBSTITUTA JÁ COM RUGAS (sem palavras ...):
Ainda nos anos 80, podemos observar o aspecto de algumas ruas da Coutada.
Rua do Cálvário, Rua do Forno e Rua da Laranjeira:
De facto, as mudanças são muitas. A registar: o candeeiro central que iluminava o "casão", hoje desaparecido; as casas contíguas ao largo que podemos ver, sofreram, ainda na década de 80, uma intervenção cirúrgica de cosmética apresentando um novo visual; e para os mais atentos, os tradicionais balões de papel que se faziam nas semanas antecedentes ao festival para embelezar o largo nestas ocasiões.
Lanço aqui um desafio: apelo a quem tiver na sua posse, fotografias da terrinha de tempos antigos, que tenha "pachorra" para digitalizá-las e que queira partilhá-las, é favor enviá-las para um dos contribuidores. Os visitantes mais velhos certamente ficarão satisfeitos por recordá-las provocando umas cócegas nostálgicas e os mais novos espantar-se-ão com as reais mudanças que aconteceram.
Ficamos todos a aguardar, um bem haja antecipado a quem queira colaborar.
Inté ...
MARGENS INVADIDAS:
E TUDO ... O RIO LEVOU:
Com isso tudo foi declarado o fim de uma situação de seca em Portugal. Falamos em termos hídricos. Sim, porque para as contas bancárias da maior parte dos portugueses, a situação é de extrema seca. É óbvio que estou a excluir os políticos. Estes, com aumentos na ordem dos 6%, estão sintonizados com o tempo. Cheias e inundações nas suas contas bancárias.
Com este desabafo, me voy ...
Inté ...
Buenas às comadres, aos compadres, aos compi(n)chas e sem elas, às babosas e babosos, e também às narcisas e narcisos, aos cobardes ou não, lobas e lobos, amigas e amigos, e porque não à vizinha e ao vizinho. Bem vindos ao blog da Coutada, visualizado em todo o Mundo (ele é no Canadá, pela França, passando pela Grécia, roçando a Argentina até ao Luxemburgo) cada vez mais internacional o interesse por esta área iluminada. O número de visitas são modestas mas certamente são sempre bem vindas.
Apesar de não ter estado neste evento marcadamente histórico (vide as placas evocativas desse momento) recebi, de fonte segura, o registo fotográfico dos muitos momentos passados pela população coutadense na companhia do Exmo Sr. Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Sr. Carlos Pinto e da Sua Eminência Bispo da Diocese da Guarda, D.Manuel (IV) da Rocha Felício.
Como será do conhecimento dos "voyeurs" deste blog, no dia 14 do mês passado (foi em Outubro, lembram-se?!) os ilustres supracitados deslocaram-se até à aldeia no intuito de formalizarem duas inaugurações e, como é óbvio, usufruir da excelente companhia dos coutadenses. As inaugurações foram as seguintes:
Aqui fica o registo dos momentos eivos do acontecimento.
A placa que assinala a inauguração do passeio.
ANTES - Grita a placa ao repórter fotográfico: "Despe-me, está um sufoco!!"
DURANTE - Neste momento a placa suspira de alívio!
DEPOIS - Uma placa confusa com tantos olhares:
Missão cumprida, em grande plano, Sr. Carlos Francisco (Presidente da Junta de Freguesia da área iluminada) acompanhado do Exmo. Sr. Carlos Pinto (Presidente da Câmara Municipal da Covilhã) no lado direito da foto:
O registo fotográfico do interior da Igreja Matriz com novo visual. Sim, porque a corrente Fashion não se estende apenas ao vestuário:
A Sua Eminência, o Bispo da Diocese da Guarda:
E agora a parte formal do evento. Uma vez que não estive presente e por não ter feito os trabalhos de casa de forma determinada, vou tentar decifrar os discursos que se seguiram. Possivelmente terão sido de agradecimento por parte do Sr. Presidente da Junta, duvido que o Sr. Presidente da Câmara tenha feito promessas eleitorais pois longe estão as próximas eleições autárquicas. Ficamos a aguardar os comentários por alguém que viveu a experiência. Entretanto, aqui fica o registo:
O discurso aos presentes do Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Coutada:
"A bancada VIP - Very Important Person". O Sr. Presidente da Junta de Freguesia "encarcerado" entre a autarquia e o clero: Exmos Sr. Presidente da Câmara e Sr. Pároco da freguesia, Dr. António Serra, (estive bem, o céu garantido!!):
Uma perspectiva do staff inaugurativo, (para me fazer entender, os responsáveis pelas inaugurações) junto ao ex-libris da localidade - o edifício da Junta de freguesia com portas de entrada de um requinte e sofisticado bom gosto. A toalha de renda dá um toque sublime ao acto. Amo-vos. De quem terão sido as mãos laboreiras para executar tal obra prima?!
Terminadas as formalidades, os discursos, a apresentação das placas inaugurativas, as assinaturas e os sorrisos, eis o momento da real sociabilização. O contacto com a plebe de forma efusiva, sim porque as eleições apesar de distantes sempre vão-se aproximando, e como tal, o trabalho de casa deve ser cumprido. Foi servido um repasto digno da nobreza. Um manjar dos deuses. Mais uma "porca" serviu as suas carnes para saciar as vontades dos presentes. Falo-vos, como é óbvio, das vontades alimentares. A tarde foi longa, muitas emoções sentidas e não há estômago que resista. Há que o nutrir. O espírito de solidariedade da sociedade suína juntou-se ao evento e lá nos mandaram um espécime da raça. Há a registar duas baixas na população suína desde o mês de Agosto pela causa coutadense. No festival da Alcateia'06 também se sacrificou uma porca, recordado? Não tenhais receio da sua extinção, há novas crias a engordar na praça pública!
E agora a prova que pela noite dentro, o convívio se alastrou e contaminou toda a população. Terão servido bebidas alcoólicas? É bonito observar a satisfação estampada nos rostos dos comedores de "porcas". Obrigado "porca", quererão eles pronunciar?
Ficamos por aguardar, quiça, a Parte III desta Saga, pois parece-me que existem mais fotografias. Eu, no meu cantinho, vou continuar atento aos comentários, que são tantos que nem tenho horário para os aprovar.
Companheiros cibernáuticos tenham uma semana muito produtiva em todos os aspectos.
Inté ...
Caros coutadenses, no passado sábado dia 14 teve lugar uma festa de arromba na santa terra.
Pretextos?
1. Inauguração do passeio junto à estrada nacional (lado esquerdo para quem chega à Coutada vindo de Norte) com a presença do Exmo Sr. Presidente da Câmara da Covilhã e quase todo o seu staff;
2. Inauguração das obras na Igreja Matriz com a presença de Sua Eminência o Bispo da Guarda
As gentes engalanaram-se e acorreram à festa, que não o seria sem o tradicional porco assado no espeto. Foi comer e beber até às tantas.
As fotos de tal acontecimento estão quase a chegar. O fotógrafo desapareceu e até hoje ainda ninguém sabe do seu paradeiro.
O bar, ao ar livre, com a esplanada para se assistir confortavelmente ao Show exibido no palco e aprender os novos passos de dança que sempre vão surgindo. Os assadores que acabam por contribuir com um aroma especial quando a frangalhada começa a suar sobre as brasas.
E o balcão do Bar, evitando a desidratação dos festivaleiros nos dias e noites quentes do mês de Agosto.
Digamos que a tradição já não é o que era. As novas tecnologias vão surgindo, o leitor de cassetes substituído por um leitor de CD ou até mesmo por um de mp3. Longe vão os tempos em que tanto a quermesse como o bar eram construídos todos os anos em madeira e revestidos com ramos de salgueiros roubados às margens do rio Zêzere. E o jeitaço que as folhas secas, arrancadas ao revestimento da quermesse, davam para furar o cartão do loto à medida que os números iam sendo cantados. Contaram-me que, não sendo do meu tempo, a quermesse era instalada debaixo de uma mimosa que existia no largo principal, falamos em factos do longínquo século XX. Há quem defenda a criação de um novo recinto de festas na aldeia. Será mesmo necessário? O festival não iria perder toda a sua mística?! Festa é mesmo no centro da terra. Outros locais para potenciais eventos – porque não uma rave no espaço da terraplanagem no Alto da Valeira? Ali juntinhos ao mato e ao pinhal convivendo com os coelhos e javalis. Nós, mesmos, os LOBOS.
Voltando ao que interessa: a reportagem acompanhada de alguns registos fotográficos do “Festival da Alcateia”, eheheh.
Na sexta-feira, cantou-se o fado. Entraram em palco, fadistas conceituados da região que pretendiam rasgar o silêncio da noite com a sua voz. Enganaram-se. O silêncio foi dificilmente conseguido. Estávamos na primeira noite do festival e o convívio e a beberagem no bar era mais forte. No entanto, não faltaram as palmas e até algumas vozes do recinto acompanharam as letras que iam sendo cantadas! Ah gandas fadistas.
A apoteose ocorreu com o fabuloso concurso do Karaoke. Descobriram-se novos talentos na terrinha até então desconhecidos. A presença da Catarina Furtado para apresentar as vedetas não aconteceu uma vez que teve um imprevisto à última da hora mas foi substituída pela não menos efusiva Olga do Zé Megildo (Hermenegildo). E assim, ao longo da noite, as actuações foram as seguintes:
Quim Barreiros: “A garagem da vizinha” interpretado por uma boysband dos “pequeninos” – os Bad boys constituída pelos seguintes elementos: João do Bragança, João da Saozita (o filho do Zé Firmino), Cristiano e o Rudi.
Marco Paulo: “Eu tenho dois amores” com a interpretação do nosso conterrâneo José Soares (verdadeiro artista) acompanhado pela dupla bailante Bragança e Gabriel.
Xutos & Pontapés: “Circo de feras” com a participação do mestre, o Bragança, ladeado dos não menos notáveis Júlio da Zita da Maria Alzira, Tiago da Zeca e moi-même!
Roberto Carlos: “E que tudo mais vá pró Inferno” com a brilhante interpretação do carismático José Alves mais conhecido pelo Zé da Levada! Nota pessoal: fiquei deslumbrado com a sua actuação.
A pedido do público de forma calorosa, tivemos o privilégio de José Alves aceder. Rendeu-se e vai daí, o “encore” para a interpretação de
Ágata: “Perfume de mulher”.
GNR: “Dunas” interpretado pelo duo Alberto & Joaquina, uma reencarnação assegurada pelo conterrâneo, Gabriel Serralheiro, também conhecido por Gabriel do Tio Hermínio e pela Olga.
Ena Pá 2000: “Marilú” com a claríssima interpretação do Luís da Tina, outro conterrâneo.
Silence 4: “Little respect” cuja interpretação esteve a cargo do David Ferreira (não confunda com o David Fonseca), vizinho da área iluminada, mas com ligações maternas à terrinha. Arrecadou o troféu por uma prestação notável (estive bem, não?).
Foram entregues medalhas a todos os participantes pela sua colaboração neste mediático show beirão. O certame da Eurovisão da Canção que se cuide pois este festival do Karaoke conseguirá, a meu ver a curto prazo, obter mais audiências!
Não faltou a sessão de autógrafos para satisfação das fãs. A noite prolongou-se ao som da Aparelhagem Luz e Som até altas horas da madrugada!
Sábado à noite:
Enquanto alguns portugas viam, no estádio do Dragão, a língua do Mick Jagger, outros no recinto da festa sorriam para outras línguas! A língua desta porca que amavelmente se ofereceu para as sandes. Basta olhar para o ar de satisfação do suíno:
Aos vegetarianos, amigos da liga de protecção dos animais, asseguro-vos que a porca não sofreu, a fotografia não engana!
O serão festivo principiou com a entrada em cena do tão aguardado Duo Ele & Ela (Os Crispim) que proporcionaram uma maior agitação no Casão com as suas músicas e provocaram mais gargalhadas com as suas letras.
Outros “artistas” foram convidados para subirem ao palco. Constou-me (não estava atento, ou ausentei-me do recinto nesse momento) que alguns até exibiram as suas roupas interiores, os boxers, tal era a emoção. Registei a euforia da criançada também convidada para um pezinho de dança no palco.
As crianças agradecem, e acredito que não voltam a ser as mesmas depois de uma experiência destas! Uii …
A noite prosseguiu com a actuação do grupo musical Apolo 7, até tarde.
O Domingo chegou. E começou não da forma tradicional. Questões ambientais falam mais alto. Faltou a habitual alvorada que, de há uns anos para cá, deixou de ser feita por recomendação da protecção civil no intuito de evitar incêndios numa época em que o calor e a falta de humidade é tão elevada. Acatamos, entristecidos mas conscientes dessa proibição!
A meio da manhã realizou-se a missa em honra dos nossos padroeiros seguida da procissão (Qual passerelle? Só devotos mesmo) pelas avenidas (posso exagerar, não?) da terra acompanhada da Banda Filarmónica Perovisense.
À noite, o espectáculo começou com a actuação do grupo Típico Ribatejano que arrancou palmas aos presentes que enchiam o largo e provocou o arrastar dos pés de alguns dançarinos.
Em seguida, o baile continuou com a actuação do grupo musical Geração XXI que tocou e cantou músicas para todos os gostos. E não faltou quem calcorreasse a calçada do Largo ao ritmo da Geração XXI. O reportório das bandas actuais é bem distinto do que era há 20-30 anos atrás. Ainda me lembro das músicas que se ouviam nos anos setenta. A famigerada Aparelhagem Vaz & Vaz que abrilhantava os bailes da festa da Coutada. Era O pito da Maria, (do Quim Barreiros, acho eu). E os slows? As baladas decididamente foram banidas dos festivais. Lembro-me de ver os parezinhos, agarraditos ao ritmo de canções como Je t’aime Moi non plus, aquela que diz que vai e vem-se em francês, a Jane Birkin e Serge Gainsbourg. Quem não se lembra do Chiquitita dos Abba, e os 28 graus à sombra! Era bonito ver jovens casais tão concentrados na arte da dança para não se pisarem. O grau de exigência requerido para a concentração dos passos era surreal. Afinal, todos estavam de olhos postos nos dançarinos. Acredito também que o incómodo criado no baixoventre por tais apertos tornava a coordenação ainda mais difícil de gerir, imagino! Eheheheh
Aqui fica um cheirinho do que por lá se passou. O final da actuação do grupo musical!
Seguidos dos afamados Bombos da Coutada que acordaram toda a região com a sua actuação. Ainda permitiram que algumas pessoas dessem o gosto ao braço carregando sobre o instrumento.
O artista convidado, o Délio, bem se esforçou para animar a noite, mas as festividades já seguiam no seu quarto dia. Ainda houve quem teimasse em resistir ao cansaço e se aguentasse no recinto até tarde. Aliás, como é costume, em determinada hora da noite, soa o sinal. E alguém, enchendo os pulmões, brama aos presentes, que chegou o momento de bar aberto. Ou seja, há necessidade de esvaziar os barris e, para tal, bebe-se o que se pode pois a comissão de festa oferece! Alguns presentes bem se esforçam.
E assim aconteceu o “Festival da Alcateia’06”. Muita diversão, pés de dança, namoricos(?), bebedeiras (sempre as há) mas também devoção aos padroeiros.
Resta-me agradecer, profundamente, a Comissão de Festas que pelo seu esforço e dedicação ao longos destes quatro dias viabilizou o sucesso deste evento (Ena, estive bem, agora, não?). E, oxalá, que todos os anos se realize esta festa quando somos confrontados anualmente com a não realização de festas centenárias (é, não é?) nas aldeias vizinhas. Penso que mais importante que a obtenção de verbas, está a devoção aos padroeiros feita de forma entusiasta acompanhada de muita diversão pelos 3 ou mais dias. Quando deixar de haver pessoas que se oferecem para a concretização do festival, perderemos todos. O convívio que se regista nestes dias é inigualável. Recordo que há um trabalho de um ano inteiro para preparar uma festa desta amplitude. A crítica negativista não é bem vinda. Assim, humildemente, devemos agradecer aos homens e mulheres que com a sua dedicação permitiram estes dias únicos. A todas e todos eles, um ganda bem-haja.
Eu, de regresso às terras do Sul, gostava de ir para a praia mas o tempo fintou-me. Voltarei em breve. Até lá … um big abraxo
Inté …