24 dezembro, 2006

A todos ... um Bom Nataaaaaaaal ...


Buenas ...

Escrevo directamente da área iluminada. Iluminada também pelos efeitos de luzes que pretendem dar um ar mais natalício às principais ruas da aldeia. Sem esquecer que se o visitante se der ao trabalho de dar um passeio pelas ruas, encontrará muitas árvores de jardins particulares iluminadas. Outras com uma decoração original onde infelizmente ainda recorrem ao corte de um pinheiro bravo para enfeitá-lo com uma boneca da minnie com três laranjas a imitar as tradicionais bolas de Natal. Mais logo a iluminação no largo terá o contributo do madeiro que animará a noite dentro. Os bloguistas fazem votos que este natal seja de paz, harmonia e saúde para todos os coutadenses e amigos.
ALBANÊS: Gezuar Krishtlindje ALEMÃO: Froehliche Weihnachten ÁRABE: I'd miilad said oua sana saida ARMÊNIO: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand BASCO: Zorionstsu Eguberri. Zoriontsu Urte Berri On BENGALI: Bodo Din Shubh Lamona BOÊMIO: Vesele Vanoce BRETÃO: Nedeleg laouen na bloavezh mat BÚLGARO: Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo CELTA: Nadolig Llawen a Blwyddyn Newydd Dda CINGALÊS: Subha nath thalak Vewa. Subha AluthAwrudhak Vewa CHINÊS (Mandarin): Kung His Hsin Nien bing Chu Shen Tan (Cantonês): Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun (Hong Kong): Kung Ho Hsin Hsi. Ching Chi Shen Tan COREANO: Sung Tan Chuk Ha CORNISH: Nadelik looan na looan blethen noweth CREGO: Mitho Makosi Kesikansi CROATA: Sretan Bozic CHECO: Prejeme Vam Vesele Vanoce a stastny Novy Rok DINAMARQUÊS: Gladelig Jul INGLÊS: Merry Christmas ESCOCÊS: Nollaig Chridheil agus Bliadhna Mhath Ur ESPERANTO: Gajan Kristnaskon ESLOVACO: Sretan Bozic or Vesele vianoce ESLOVENO: Vesele Bozicne. Screcno Novo Leto ESPANHOL: Feliz Navidad! ESTONIANO: Roomsaid Joulu Puhi FARSI: Cristmas-e-shoma mobarak bashad FINLANDÊS: Hyvaa joulua FRANCÊS: Joyeux Noel FRÍSIO: Noflike Krystdagen en in protte Lok en Seine yn it Nije Jier! GALÊS: Nadolig Llawen GREGO: Kala Christouyenna! HAVAIANO: Mele Kalikimaka HEBRAICO: Mo'adim Lesimkha. Chena tova HINDU: Bada Din Mubarak Ho HOLANDÊS: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar! HÚNGARO: Kellemes Karacsonyi unnepeket ISLANDÊS: Gledileg Jol INDONÉSIO: Selamat Hari Natal IRAQUIANO: Saidan Wa Sanah Jadidah IRLANDÊS: Nollaig Shona Dhuit ITALIANO: Buone Feste Natalizie JAPONÊS: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto KALA: Khristougena kai Eftikhes to Neon Etos LETO: Priecigus Ziemas Svetkus un Laimigu Jauno Gadu LITUANO: Linksmu Kaledu MANÊS: Nollick ghennal as blein vie noa MAORI: Meri Kirihimete NORUEGUÊS: God Jul Og Godt Nytt Aar POLACO: Wesolych Swiat Bozego Narodzenia PORTUGUÊS: Feliz Natal! RAPA-NUI: Mata-Ki-Te-Rangi. Te-Pito-O-Te-Henua ROMENO: Craciun Fericit RUSSO: Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom

Inté ...

10 dezembro, 2006

Reunião da Assembleia de Freguesia

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA COUTADA

EDITAL

Carlos Luís Afonso Pires, Presidente da Assembleia de Freguesia da Coutada, faz público que em conformidade com o disposto na Lei, se vai realizar no próximo dia 23 de Dezembro de 2006 pelas 21 horas uma sessão ordinária nas instalações da sede da Junta de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Período antes da ordem do dia;
2 – Apresentação e votação das Grandes Opções do Plano para o ano financeiro de 2007;
3 – Apresentação e votação do Orçamento para o ano financeiro de 2007;
4 – Outros assuntos.

Coutada, 09 de Dezembro de 2006

O presidente da Assembleia,
Carlos Pires

Tempos atrás ...

Buenas

Esperamos que os fins de semana prolongados tenham corrido da melhor forma a todos os Coutadenses e amigos. Uma breve postagem para publicar mais fotografias do Fernando Soares que teve a cortesia de as enviar para relembrar os tempos passados na área iluminada.
Desta vez, as fotografias são de tempos que poucos se lembram ... ou não!

A primeira fotografia é do Forno, assim intitulada pelo colaborador e a segunda da Fonte Velha:



E para finalizar, uma fotografia do Casão onde nos apercebemos da antiguidade do registo. Ora, verificamos a inexistência de algumas casas e a presença de uma árvore junto à Igreja Matriz:

Ficamos a aguardar a chegada de mais relíquias fotográficas para podermos partilhá-las.

P'los "Contribuidores", despedimo-nos.

Inté ...

25 novembro, 2006

Vá prá fora cá dentro

Buenas

O título proposto para esta postagem tem uma sonoridade erótica. VÁ PARA FORA CÁ DENTRO. O autor desta afirmação pretendia incentivar os portugueses a optar por um fim de semana prolongado pelas terras lusas. Concordamos. Se há necessidade de uma mudança de ares antes que chegue a época natalícia, e se os euros se revelem com um prurido na nossa carteira, então porque não fazer-lhes a vontade: agitamos os dedos e coçámo-los!!! Vai daí e nada melhor do que (a)gasto-los cá dentro, no rectângulo territorial deste nosso Portugal. A maior parte dos portugueses lembra-se muito bem do spot publicitário que aliciava uma visita ao exterior sem sair do território conquistado, hein? Pois bem mudam-se os tempos e ... mantêm-se as vontades. Ou melhor, a tradição continua a ser como era. Fins de semana prolongados à porta e vai daí, espicaçemos os "portugas" a sair de casa e aventurar-se pelos caminhos de Portugal. A mensagem do spot publicitário mantem-se mas com conteúdo erótico mais subtil. Assim, contrata-se o mister Mourinho (que bem precisa). Quem melhor que ele para convencer as donas de casa.

http://www.youtube.com/watch?v=f9aGSwL4gCA


E quem melhor que as donas de casa para convencer os seus companheiros? E do erótico quase descarado "Amor ... vamos para fora, cá dentro, hein?" passamos assim a ouvir, nos lares dos portugueses, a proposta, carregada de volúptia, da "Maria", que afaga ao ouvido do maridão num tom maroto: "Amor ... Amor ... e que tal este fim de semana uma escapadinha, hein?" As pálpebras que se agitam esperando por uma afirmativa resposta paralizam mediante o rotundo comentário: "Ó Maria, uma rapidinha? Ouvi bem?". E assim, milhares de lares portugueses, rendem-se à mensagem proposta pelo Mister e vai daí gastar o subsídio de Natal, isto para quem tem esse privilégio.
Ora, mediante os fins de semana prolongados que se avizinham, propomos localidades onde a sonoridade é em tudo semelhante à área iluminada. Falta de originalidade? Não. Bom gosto? Talvez, uma vez que gostos não se discutam. Assim, apresentamos, para além da Coutada do concelho da Covilhã, a localização de outras "Coutadas" existentes no distrito de Coimbra e de Lisboa (Torres Vedras):
E ainda, no distrito de Portalegre. E para que fique provado que a melodia contagia para além fronteiras, em Angola, existe uma Coutada:
No reino dos Algarves, mais propriamente perto de Vila Real de Santo António, há outra Coutada que lamentamos não apresentar a sua localização. Mas quem tem boca ... neste caso não vai à Roma mas a Coutada algarvia. Esta tem mar mas não tem Estrela! Existem ainda outras localidades como Coutada dos Barros também no distrito de Portalegre, uma Coutada de Cima perto de Santarém e de Viana do Castelo.Ocorre-nos uma ideia. Porque não a geminação com estas localidades? Tal evento possibilitaria uma contribuição para a evolução da espécie humana com a combinação de genes. A variabilidade genética podia sair enriquecida, um gene da Estrela fundir-se com outro do Algarve. Ai que riqueza biológica!! Poderia ter cantado a nossa Amália. Uma proposta que não seria de todo impensável (a da geminação, claro!) apresentá-la em sessão camarária, ou com uma intenção mais modesta, numa assembleia da Junta de Freguesia.
Esperamos, com sinceridade, que todos os visitantes planeiem da melhor forma onde passar estes fins de semana de três dias e descansem de forma merecida. Fim do uivo.
Inté ...

20 novembro, 2006

Reconstrução da Capela de São Sebastião

Buenas

O fim de semana já era e arranca uma nova semana de "travalhe" como diria o emigrante português ou alguns residentes no estrangeiro e até mesmo o que já regressou há muito tempo, os solidários com eles ou mesmo os que facilmente são influenciados. O raio da língua francesa (a da escrita e da linguagem) teima em tropeçar na oratória desses protagonistas, frequentemente criticados (injustamente) por não se esforçarem em falar o português correcto. Preso por ter e não ter cão. E pobre daqueles que laborando pelas várias regiões do país, vão assimilando as diferentes pronúncias de cada uma delas. Torna-se num orador com uma "fala" estranha. Junte o sotaque beirão, xei lá, maj o xotaque micaelense, do tipo estou cumendo, ó méssa já me esquecia da pronúncia alentejana vai um cafeií, compadre, sem esquecer o algarvio, má k jeto, taj a veir, e indo pelo Norte minhoto, ai bou bou!!! Isso dá uma música única por quem a troteia.
Mas o que nos leva a colocar uma nova postagem é o facto de nos ter chegado à redacção documentos ultra-secretos que o nosso 007 ao serviço da comunidade nos disponibilizou. O qual agradecemos. E é isto: como é do conhecimento (pelos vistos não era tão secreto) a capela sofrerá brevemente uma visita do Tallon da construção civil e vai daí terá de suportar uma cirurgia com implantes de botox e afins para brilhar nos momentos de ribalta das ocasiões de comemorações religiosas, para ficar bem na fotografia.

Trata-se de uma memória descritiva da Capela de São Sebastião que passo a transcrever:
  1. Pretende-se reconstruir a Capela de São Sebastião, tal como se encontrava desde o século XVIII até 1984, altura em que foi totalmente demolida e substituída pela construção modernista (chamemos-lhe assim), que hoje lá se encontra em estado de degradação.
  2. A reconstituição do modelo e estilo da capela foi baseada nos depoimentos das pessoas mais velhas da aldeia, assim como no estudo comprovativo com outras capelas da região possuidoras das mesmas características.
  3. A capela localiza-se na aldeia da Coutada, no concelho da Covilhã.
  4. A sua implantação será feita numa área de 365,26 m2 pavimentada por granito em paralelipípedos. Propõe-se a plantação de duas tílias neste terreiro. Este recinto será ainda delimitado por pequenas colunas em calcário unidas por correntes de ferro - confr. desenho n.º 2.
  5. A área bruta da capela será 97,90 m2, tendo uma forma rectângular, de 12,00 m x 6,60 m. As paredes terão a espessura de 0,60 m e altura de 4,50 m nas fachadas laterais e a cota máxima na cumieira será de 6,55 m. Na cumieira da fachada principal haverá uma cruz em granito - confr. desenho n.º 4.
  6. As paredes serão em pedras de xisto, excepto nos cunhais e nas ombreiras de portas e janelas que levarão granito. De granito será também o campanário bem como as escadas de acesso ao coro. Estas escadas serão exteriores e em consola, sem espelhos.
  7. O campanário, em granito como se dissse, corre do lado direito da fachada principal com a altura de 6,30 encimado em bico e com espaço para o sino. O sino será o mais pequeno dos dois que se encontram na actual capela.
  8. A cobertura será de telha lusa tanto na capela como no alpendre. A cobertura do corpo principal será de duas águas e do alpendre de três águas.
  9. A frontaria será antecedida por um alpendre com colunas e bancos laterais de granito. As vigas de sustentação da cobertura bem como o seu revestimento interior serão de madeira. A porta será de duas folhas em madeira maciça com almofadas.
  10. As janelas nos alçados laterais levarão barras de ferro em cruz para evitar a intromissão de estranhos.
  11. A entrada para o coro será feita exteriormente e este encontra-se a uma cota de 2,50 m. O seu piso será de tabuado de madeira e a balaustrauda será como está representado no desenho n.º 9. O coro será ainda suportado por duas colunas de madeira. Terá toda a largura da capela e a profundidade será de 2 metros.
  12. A sustentação da cobertura da capela será feita por asnas de madeira. Estas serão uma ou duas conforme os cálculos de resistência. O desenho n.º 8 indica as cotas de dimensionamento geral do conjunto de peças que constituem uma asna. A viga central será em betão, bem como os barrotes que assentarão na viga central e nas paredes laterais. O ripado que suporta o telhado será também de betão. O revestimento interior da cobertura será um tabuado de madeira de maneira a ocultar os barrotas e ripas de cimento e a acompanhar por dentro o movimento ascendente do telhado.
  13. O pavimento da capela e do alpendre será em lajes de granito bujardado à antiga.
  14. Será utilizado o altar que se encontra na capela actualmente depois de devidamente restaurado.
  15. Os bancos serão corridos e dispostos de maneira a formar um corredor central.

DESENHOS N.º 2, 4 e 5:

DESENHOS N.º 6, 7 e 9:

Ficou então o registo do projecto. Todos esperamos que seja para breve a recontrução da dita capela. Amigo, sim voçê, "vossemeçê" que está lê este blog, eu apelo: colabore comentando, criticando os aspectos negativos e até positivos da futura substituta.

Por hoje chega, vou descansar a pestana. Apeteceu-me uivar, mas contive-me não vá a vizinhança ficar preocupada. Abraxos amigox.

Inté ...

16 novembro, 2006

Ó tempo volta prá trás

Buenas.
Depois da fartura de água que caiu e se instalou nas terras da Beira, o Inverno começa a espreitar obrigando-nos a procurar nos armários, agasalhos para combater o frio. Protegidos da descida da temperatura, recolhemo-nos ao nosso lar, para assistir comodamente aos programas eruditos que os canais televisivos gentilmente nos bombardeiam diariamente. Outra ocupação possível, colocar a leitura em dia, seja o semanário, o jornal diário ou até mesmo o romance que nos envolveu. Ou ainda, junto à lareira, assamos umas castanhitas que acompanhamos com jerupiga, e trocamos ideias com os familiares numa amena cavaqueira. Os temas que surgem nos diferentes lares dos coutadenses são diversos: deduzo que sejam desde os acontecimentos que marcaram o seu dia, ao tempo sentido hoje e que se espera sentir amanhã até às histórias ocorridas há décadas atrás nesta área iluminada. Nestas histórias relembram-se, com alguma entoação saudosista do narrador, como eram as ruas e as casas nessa altura. Durante a noite, a inexistência de luz eléctrica criava uma escuridão total nas ruas. Este facto, talvez fosse responsável pela ocorrência de eventos que me atrevo classificá-los de sobrenaturais. Histórias da "Má hora" e da "Boa hora" que marcaram encontro com algumas pessoas da terra, o arrepio sentido quando se ouvia o galope daquilo que era suposto ser metade humano e a outra metade cavalo que dava coices nas portas de algumas habitações assustando os moradores ou outras histórias que envolviam a aparição de lobisomem, não fosse a Coutada a terra dos Lobos!! A chegada da electricidade erradicou definitivamente todos estes acontecimentos estranhos. Nunca mais se ouviram relatos semelhantes.
E por falar em tempos passados, recebi fotografias de outras épocas, da área iluminada. Estas relíquias foram gentilmente cedidas pelo Fernando Soares.

A CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO EM 1982:


UMA CAPELA DESGASTADA PELO TEMPO:


O INTERIOR DA CAPELA:


A SUBSTITUTA JÁ COM RUGAS (sem palavras ...):

Ainda nos anos 80, podemos observar o aspecto de algumas ruas da Coutada.

Rua do Cálvário, Rua do Forno e Rua da Laranjeira:



E para finalizar, num jeito de uma cereja no cimo do bolo, eis aquela que considero um registo fotográfico valioso: a procissão que se realiza no domingo da festa da Coutada, em Agosto, nos anos 80. O Festival da Alcateia'82, ena!

De facto, as mudanças são muitas. A registar: o candeeiro central que iluminava o "casão", hoje desaparecido; as casas contíguas ao largo que podemos ver, sofreram, ainda na década de 80, uma intervenção cirúrgica de cosmética apresentando um novo visual; e para os mais atentos, os tradicionais balões de papel que se faziam nas semanas antecedentes ao festival para embelezar o largo nestas ocasiões.

Lanço aqui um desafio: apelo a quem tiver na sua posse, fotografias da terrinha de tempos antigos, que tenha "pachorra" para digitalizá-las e que queira partilhá-las, é favor enviá-las para um dos contribuidores. Os visitantes mais velhos certamente ficarão satisfeitos por recordá-las provocando umas cócegas nostálgicas e os mais novos espantar-se-ão com as reais mudanças que aconteceram.

Ficamos todos a aguardar, um bem haja antecipado a quem queira colaborar.

Inté ...

07 novembro, 2006

Rio Zêzere

Buenas.

A situação meteorológica que o país vive actualmente não excluiu a área iluminada. Segundo o Serviço de Meteorologia há dezasseis anos que não se registavam níveis tão elevados de precipitação no nosso país e é claro a Coutada não é excepção nestes domínios. Apesar das complicações e dos prejuízos inerentes à intempérie, os seus efeitos, traduzidos em cheias, revelam, no entanto, cenários únicos dessas ocasiões. Estes momentos despertam uma irritação no indicador. E, caso exista nas proximidades uma câmara de registo fotográfico, este acaba por ver satisfeita a sua vontade. O sintoma foi sentido pelo indicador do Mestre e vai daí disponibilizou o resultado. De facto, o Rio Zêzere proporciona paisagens dignas desse registo. A força da Natureza impressiona, revelando impotência e insignificância do ser humano neste planeta. Um colega meu, num tom sensibilizado e deveras entristecido, era da opinião que o pior acontecimento da história da Terra se resumia ao aparecimento da espécie Homo sapiens sapiens, a espécie humana. Isto tudo para explicar que as alterações do clima é uma realidade. Que o digam os mais experientes, isto é, aqueles que vivenciaram mais experiências, isto é ainda, as pessoas mais velhas, todos concordam que o tempo já não é o que era. O humano é o principal responsável.
No entanto, as inundações sempre têm algum benefício. Ao galgar as margens do rio, a água que arrasta quantidades de minerais acaba, de forma natural, por adubar os terrenos (as Lezírias agradecem) e matar potenciais pragas, microrganismos maléficos para a saúde pública e para as culturas.
Aproveitando a ideia já proposta neste blog, pela conterrânea Isabel Morais, e como já chega de conversa, partilhamos as fotografias:

O CANAL:

MARGENS INVADIDAS:

E TUDO ... O RIO LEVOU:


Com isso tudo foi declarado o fim de uma situação de seca em Portugal. Falamos em termos hídricos. Sim, porque para as contas bancárias da maior parte dos portugueses, a situação é de extrema seca. É óbvio que estou a excluir os políticos. Estes, com aumentos na ordem dos 6%, estão sintonizados com o tempo. Cheias e inundações nas suas contas bancárias.

Com este desabafo, me voy ...

Inté ...

04 novembro, 2006

A Saga das Inaugurações - Parte II

Buenas às comadres, aos compadres, aos compi(n)chas e sem elas, às babosas e babosos, e também às narcisas e narcisos, aos cobardes ou não, lobas e lobos, amigas e amigos, e porque não à vizinha e ao vizinho. Bem vindos ao blog da Coutada, visualizado em todo o Mundo (ele é no Canadá, pela França, passando pela Grécia, roçando a Argentina até ao Luxemburgo) cada vez mais internacional o interesse por esta área iluminada. O número de visitas são modestas mas certamente são sempre bem vindas.
Apesar de não ter estado neste evento marcadamente histórico (vide as placas evocativas desse momento) recebi, de fonte segura, o registo fotográfico dos muitos momentos passados pela população coutadense na companhia do Exmo Sr. Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Sr. Carlos Pinto e da Sua Eminência Bispo da Diocese da Guarda, D.Manuel (IV) da Rocha Felício.
Como será do conhecimento dos "voyeurs" deste blog, no dia 14 do mês passado (foi em Outubro, lembram-se?!) os ilustres supracitados deslocaram-se até à aldeia no intuito de formalizarem duas inaugurações e, como é óbvio, usufruir da excelente companhia dos coutadenses. As inaugurações foram as seguintes:

  • No âmbito das obras de requalificação urbanística, junto à estrada nacional, de um passeio pedonal do cruzamento, até se perder de vista (numa distância de cerca de 50 metros, se não estarei errado) em direcção para a Covilhã. Esperemos por mais uma inauguração de um passeio do lado oposto da estrada lá para meados da próxima década (se o corte das finanças locais tiver pernas para andar!).
  • Da remodelação da Igreja Matriz da Coutada.

Aqui fica o registo dos momentos eivos do acontecimento.

A placa que assinala a inauguração do passeio.

ANTES - Grita a placa ao repórter fotográfico: "Despe-me, está um sufoco!!"




DURANTE - Neste momento a placa suspira de alívio!


DEPOIS - Uma placa confusa com tantos olhares:


Missão cumprida, em grande plano, Sr. Carlos Francisco (Presidente da Junta de Freguesia da área iluminada) acompanhado do Exmo. Sr. Carlos Pinto (Presidente da Câmara Municipal da Covilhã) no lado direito da foto:


O registo fotográfico do interior da Igreja Matriz com novo visual. Sim, porque a corrente Fashion não se estende apenas ao vestuário:



A Sua Eminência, o Bispo da Diocese da Guarda:


E agora a parte formal do evento. Uma vez que não estive presente e por não ter feito os trabalhos de casa de forma determinada, vou tentar decifrar os discursos que se seguiram. Possivelmente terão sido de agradecimento por parte do Sr. Presidente da Junta, duvido que o Sr. Presidente da Câmara tenha feito promessas eleitorais pois longe estão as próximas eleições autárquicas. Ficamos a aguardar os comentários por alguém que viveu a experiência. Entretanto, aqui fica o registo:

O discurso aos presentes do Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Coutada:


"A bancada VIP - Very Important Person". O Sr. Presidente da Junta de Freguesia "encarcerado" entre a autarquia e o clero: Exmos Sr. Presidente da Câmara e Sr. Pároco da freguesia, Dr. António Serra, (estive bem, o céu garantido!!):

Uma perspectiva do staff inaugurativo, (para me fazer entender, os responsáveis pelas inaugurações) junto ao ex-libris da localidade - o edifício da Junta de freguesia com portas de entrada de um requinte e sofisticado bom gosto. A toalha de renda dá um toque sublime ao acto. Amo-vos. De quem terão sido as mãos laboreiras para executar tal obra prima?!


Terminadas as formalidades, os discursos, a apresentação das placas inaugurativas, as assinaturas e os sorrisos, eis o momento da real sociabilização. O contacto com a plebe de forma efusiva, sim porque as eleições apesar de distantes sempre vão-se aproximando, e como tal, o trabalho de casa deve ser cumprido. Foi servido um repasto digno da nobreza. Um manjar dos deuses. Mais uma "porca" serviu as suas carnes para saciar as vontades dos presentes. Falo-vos, como é óbvio, das vontades alimentares. A tarde foi longa, muitas emoções sentidas e não há estômago que resista. Há que o nutrir. O espírito de solidariedade da sociedade suína juntou-se ao evento e lá nos mandaram um espécime da raça. Há a registar duas baixas na população suína desde o mês de Agosto pela causa coutadense. No festival da Alcateia'06 também se sacrificou uma porca, recordado? Não tenhais receio da sua extinção, há novas crias a engordar na praça pública!


E agora a prova que pela noite dentro, o convívio se alastrou e contaminou toda a população. Terão servido bebidas alcoólicas? É bonito observar a satisfação estampada nos rostos dos comedores de "porcas". Obrigado "porca", quererão eles pronunciar?


Ficamos por aguardar, quiça, a Parte III desta Saga, pois parece-me que existem mais fotografias. Eu, no meu cantinho, vou continuar atento aos comentários, que são tantos que nem tenho horário para os aprovar.

Companheiros cibernáuticos tenham uma semana muito produtiva em todos os aspectos.

Inté ...

23 outubro, 2006

14 de Outubro


Peço desculpa pela demora mas tive de ir fazer uma reportagem a Espanha.
Então foi assim

Recepcção

A primeira Pedra

se quizerem fotos detalhadas é só pedir...

17 outubro, 2006

Inaugurações

Caros coutadenses, no passado sábado dia 14 teve lugar uma festa de arromba na santa terra.
Pretextos?
1. Inauguração do passeio junto à estrada nacional (lado esquerdo para quem chega à Coutada vindo de Norte) com a presença do Exmo Sr. Presidente da Câmara da Covilhã e quase todo o seu staff;
2. Inauguração das obras na Igreja Matriz com a presença de Sua Eminência o Bispo da Guarda

As gentes engalanaram-se e acorreram à festa, que não o seria sem o tradicional porco assado no espeto. Foi comer e beber até às tantas.

As fotos de tal acontecimento estão quase a chegar. O fotógrafo desapareceu e até hoje ainda ninguém sabe do seu paradeiro.

13 outubro, 2006

Epidemia na Coutada

Buenas!
Uma postagem muito breve ... São como os acontecimentos que ocorrem nesta área iluminada! Ou estarei mesmo enganado?
(In)formalmente informo a informação que julgo ter sido diagnosticada por aí!
A terrinha foi invadida por algum tipo de epidemia. Passo a explicar.

O agente patogénico instalou-se (espero que não seja definitivo) nos priveligiados habitantes da Coutada. Este maldito micróbio provocou uma inércia nos comparsas. Será o síndroma do Outono? Da mudança da hora (é so no último fim de semana de Outubro!)? O raio do patogénico provoca uma atrofia nos músculos dos habitantes impedindo novos eventos que eventualmente poderiam acontecer. A atrofia provocada por este "maldito" é terrível, para além de bloquear o dinamismo dos seus hospedeiros sedentarizando-os, tem um efeito medium (tão em voga, ultimamente) nos CONTRIBUTORS, em português contribuidores. Os mensageiros das boas novas (e das menos boas) sentem uma HIPERtrofia nas articulações dos indicadores impedindo-os de carregar sobre as teclas de um simples computador. Efeitos colaterais, que também os há (a máxima causa efeito), os caríssimos residentes nos estrangeiro com raiz na área iluminada, sofrem insónias, más disposições e irritabilidade. Estes sintomas são o resultado da actuação súbtil deste ordinário agente patogénico. Resultado: infecção geral. Nada se faz por lá, nada acontece e nada se escreve!

Ora para combater, de forma saudável, sem recorrer a medicação proponho um olhar no novo rosto do fenómeno secular, o blog "Coutada em grande".
Expressem-se à vontade (sem baboseiras, segundo o Mestre), gritem, pulem, façam com que o raio parta essa inoperância gesticular, e outras que possam estar já afectadas por evolução do dito micróbio.
Ele regridirá. E lutando, em conjunto retomaremos os múltiplos e sucessivos eventos que, com dignidade, informaremos os utilizadores deste blog. Já ultrapassamos a barreira dos 1500! Mais de 1500 visitas, venha de lá a medalha.
Para recuperarmos a plena funcionabilidade dedilhem o teclado. Se não quiser escrever, participando, sempre pode fazer um joguito:



Rápidas melhoras a todos!
Inté ...

28 setembro, 2006

Amizade

" E entre o aqui e o Agora, não crês que poderemos ver-nos uma ou duas vezes?"

Fernão Capelo Gaivota

13 setembro, 2006

O rescaldo do “Festival da Alcateia”

Buenas.
Ainda de férias? Sorte a sua. O Verão está quase a findar. Não se nota? Claro que sim. Aos poucos, ao blog regressem novidades. Os carros de matrículas amarelas, de alta cilindrada de séries únicas no mundo (dizem!), descapotáveis começam a escassear pelas estradas da Beira. A Volta de bicicleta à Naçon a fazer cócegas à Torre já era. Piscinas a abarrotar, mercado do Fundão a rebentar ... pelas costuras! Foi o Verão.

Vamos falar no que interessa. A festa anunciada no blog decorreu na normalidade ao longo dos quatros dias. Aviso desde já que não houve detenções por furtos, consumo de estupefacientes, nem por se ter bebido água do chafariz para os estômagos mais sensíveis ou mais viciados.
O convívio decorreu como de costume, entre os copos de cerveja bebidos junto ao bar, os lotos jogados perto da quermesse, os passos de dança exibidos no largo, a azáfama das ruas percorridas até aos bares na zona das docas secas, até mesmo as idas até às traseiras da Igreja Matriz fazer … sabe-se lá. Foram 4 dias vividos muito intensamente.

Para usufruir em pleno dos quatro dias festivos, o largo principal da área iluminada foi transformado num recinto de festa onde não faltou o palco para a exibição dos artistas convidados (pagos), uma pista de dança modesta ao ar livre (qual Sasha Club), a quermesse com a mostra das “bubidas” para serem sorteadas:



O bar, ao ar livre, com a esplanada para se assistir confortavelmente ao Show exibido no palco e aprender os novos passos de dança que sempre vão surgindo. Os assadores que acabam por contribuir com um aroma especial quando a frangalhada começa a suar sobre as brasas.


E o balcão do Bar, evitando a desidratação dos festivaleiros nos dias e noites quentes do mês de Agosto.



Digamos que a tradição já não é o que era. As novas tecnologias vão surgindo, o leitor de cassetes substituído por um leitor de CD ou até mesmo por um de mp3. Longe vão os tempos em que tanto a quermesse como o bar eram construídos todos os anos em madeira e revestidos com ramos de salgueiros roubados às margens do rio Zêzere. E o jeitaço que as folhas secas, arrancadas ao revestimento da quermesse, davam para furar o cartão do loto à medida que os números iam sendo cantados. Contaram-me que, não sendo do meu tempo, a quermesse era instalada debaixo de uma mimosa que existia no largo principal, falamos em factos do longínquo século XX. Há quem defenda a criação de um novo recinto de festas na aldeia. Será mesmo necessário? O festival não iria perder toda a sua mística?! Festa é mesmo no centro da terra. Outros locais para potenciais eventos – porque não uma rave no espaço da terraplanagem no Alto da Valeira? Ali juntinhos ao mato e ao pinhal convivendo com os coelhos e javalis. Nós, mesmos, os LOBOS.

Voltando ao que interessa: a reportagem acompanhada de alguns registos fotográficos do “Festival da Alcateia”, eheheh.
Na sexta-feira, cantou-se o fado. Entraram em palco, fadistas conceituados da região que pretendiam rasgar o silêncio da noite com a sua voz. Enganaram-se. O silêncio foi dificilmente conseguido. Estávamos na primeira noite do festival e o convívio e a beberagem no bar era mais forte. No entanto, não faltaram as palmas e até algumas vozes do recinto acompanharam as letras que iam sendo cantadas! Ah gandas fadistas.
A apoteose ocorreu com o fabuloso concurso do Karaoke. Descobriram-se novos talentos na terrinha até então desconhecidos. A presença da Catarina Furtado para apresentar as vedetas não aconteceu uma vez que teve um imprevisto à última da hora mas foi substituída pela não menos efusiva Olga do Zé Megildo (Hermenegildo). E assim, ao longo da noite, as actuações foram as seguintes:

Quim Barreiros: “A garagem da vizinha” interpretado por uma boysband dos “pequeninos” – os Bad boys constituída pelos seguintes elementos: João do Bragança, João da Saozita (o filho do Zé Firmino), Cristiano e o Rudi.
Marco Paulo: “Eu tenho dois amores” com a interpretação do nosso conterrâneo José Soares (verdadeiro artista) acompanhado pela dupla bailante Bragança e Gabriel.
Xutos & Pontapés: “Circo de feras” com a participação do mestre, o Bragança, ladeado dos não menos notáveis Júlio da Zita da Maria Alzira, Tiago da Zeca e moi-même!
Roberto Carlos: “E que tudo mais vá pró Inferno” com a brilhante interpretação do carismático José Alves mais conhecido pelo Zé da Levada! Nota pessoal: fiquei deslumbrado com a sua actuação.
A pedido do público de forma calorosa, tivemos o privilégio de José Alves aceder. Rendeu-se e vai daí, o “encore” para a interpretação de
Ágata: “Perfume de mulher”.
GNR: “Dunas” interpretado pelo duo Alberto & Joaquina, uma reencarnação assegurada pelo conterrâneo, Gabriel Serralheiro, também conhecido por Gabriel do Tio Hermínio e pela Olga.
Ena Pá 2000: “Marilú” com a claríssima interpretação do Luís da Tina, outro conterrâneo.
Silence 4: “Little respect” cuja interpretação esteve a cargo do David Ferreira (não confunda com o David Fonseca), vizinho da área iluminada, mas com ligações maternas à terrinha. Arrecadou o troféu por uma prestação notável (estive bem, não?).
Foram entregues medalhas a todos os participantes pela sua colaboração neste mediático show beirão. O certame da Eurovisão da Canção que se cuide pois este festival do Karaoke conseguirá, a meu ver a curto prazo, obter mais audiências!
Não faltou a sessão de autógrafos para satisfação das fãs. A noite prolongou-se ao som da Aparelhagem Luz e Som até altas horas da madrugada!

Sábado à noite:
Enquanto alguns portugas viam, no estádio do Dragão, a língua do Mick Jagger, outros no recinto da festa sorriam para outras línguas! A língua desta porca que amavelmente se ofereceu para as sandes. Basta olhar para o ar de satisfação do suíno:



Aos vegetarianos, amigos da liga de protecção dos animais, asseguro-vos que a porca não sofreu, a fotografia não engana!



O serão festivo principiou com a entrada em cena do tão aguardado Duo Ele & Ela (Os Crispim) que proporcionaram uma maior agitação no Casão com as suas músicas e provocaram mais gargalhadas com as suas letras.

Outros “artistas” foram convidados para subirem ao palco. Constou-me (não estava atento, ou ausentei-me do recinto nesse momento) que alguns até exibiram as suas roupas interiores, os boxers, tal era a emoção. Registei a euforia da criançada também convidada para um pezinho de dança no palco.

As crianças agradecem, e acredito que não voltam a ser as mesmas depois de uma experiência destas! Uii …

A noite prosseguiu com a actuação do grupo musical Apolo 7, até tarde.

O Domingo chegou. E começou não da forma tradicional. Questões ambientais falam mais alto. Faltou a habitual alvorada que, de há uns anos para cá, deixou de ser feita por recomendação da protecção civil no intuito de evitar incêndios numa época em que o calor e a falta de humidade é tão elevada. Acatamos, entristecidos mas conscientes dessa proibição!

A meio da manhã realizou-se a missa em honra dos nossos padroeiros seguida da procissão (Qual passerelle? Só devotos mesmo) pelas avenidas (posso exagerar, não?) da terra acompanhada da Banda Filarmónica Perovisense.

À noite, o espectáculo começou com a actuação do grupo Típico Ribatejano que arrancou palmas aos presentes que enchiam o largo e provocou o arrastar dos pés de alguns dançarinos.

Em seguida, o baile continuou com a actuação do grupo musical Geração XXI que tocou e cantou músicas para todos os gostos. E não faltou quem calcorreasse a calçada do Largo ao ritmo da Geração XXI. O reportório das bandas actuais é bem distinto do que era há 20-30 anos atrás. Ainda me lembro das músicas que se ouviam nos anos setenta. A famigerada Aparelhagem Vaz & Vaz que abrilhantava os bailes da festa da Coutada. Era O pito da Maria, (do Quim Barreiros, acho eu). E os slows? As baladas decididamente foram banidas dos festivais. Lembro-me de ver os parezinhos, agarraditos ao ritmo de canções como Je t’aime Moi non plus, aquela que diz que vai e vem-se em francês, a Jane Birkin e Serge Gainsbourg. Quem não se lembra do Chiquitita dos Abba, e os 28 graus à sombra! Era bonito ver jovens casais tão concentrados na arte da dança para não se pisarem. O grau de exigência requerido para a concentração dos passos era surreal. Afinal, todos estavam de olhos postos nos dançarinos. Acredito também que o incómodo criado no baixoventre por tais apertos tornava a coordenação ainda mais difícil de gerir, imagino! Eheheheh

Aqui fica um cheirinho do que por lá se passou. O final da actuação do grupo musical!

No último dia deste festival, a aposta recai sempre para a nata da casa. Sim porque a iluminação deste local abrange todas as áreas. Mesmo todas (não vou agora enunciá-la). Para a última noite é assegurada a actuação dos artistas da casa, e falo do Rancho Folclórico para rever.

Seguidos dos afamados Bombos da Coutada que acordaram toda a região com a sua actuação. Ainda permitiram que algumas pessoas dessem o gosto ao braço carregando sobre o instrumento.

O artista convidado, o Délio, bem se esforçou para animar a noite, mas as festividades já seguiam no seu quarto dia. Ainda houve quem teimasse em resistir ao cansaço e se aguentasse no recinto até tarde. Aliás, como é costume, em determinada hora da noite, soa o sinal. E alguém, enchendo os pulmões, brama aos presentes, que chegou o momento de bar aberto. Ou seja, há necessidade de esvaziar os barris e, para tal, bebe-se o que se pode pois a comissão de festa oferece! Alguns presentes bem se esforçam.

E assim aconteceu o “Festival da Alcateia’06”. Muita diversão, pés de dança, namoricos(?), bebedeiras (sempre as há) mas também devoção aos padroeiros.
Resta-me agradecer, profundamente, a Comissão de Festas que pelo seu esforço e dedicação ao longos destes quatro dias viabilizou o sucesso deste evento (Ena, estive bem, agora, não?). E, oxalá, que todos os anos se realize esta festa quando somos confrontados anualmente com a não realização de festas centenárias (é, não é?) nas aldeias vizinhas. Penso que mais importante que a obtenção de verbas, está a devoção aos padroeiros feita de forma entusiasta acompanhada de muita diversão pelos 3 ou mais dias. Quando deixar de haver pessoas que se oferecem para a concretização do festival, perderemos todos. O convívio que se regista nestes dias é inigualável. Recordo que há um trabalho de um ano inteiro para preparar uma festa desta amplitude. A crítica negativista não é bem vinda. Assim, humildemente, devemos agradecer aos homens e mulheres que com a sua dedicação permitiram estes dias únicos. A todas e todos eles, um ganda bem-haja.

Eu, de regresso às terras do Sul, gostava de ir para a praia mas o tempo fintou-me. Voltarei em breve. Até lá … um big abraxo

Inté …