Noite de Natal - Parte I

Buenas ...
Passado o momento de descanso proporcionado por estas festas religiosas voltamos à rotina diária. Esperamos que a readaptação tenha ocorrida de forma tranquila e sem depressões graves. Isto porque acreditamos que ninguém deverá regressar ao trabalho de ânimo leve!! Foram cerca de dez dias de maior ou menor descanso dependendo das profissões, certo? Antes do dia de Natal, verificamos invasões aos centros comerciais e afins, os ditos "shoppings", para os cartões de crédito dos portugueses roçarem as ranhuras das modernaças caixas registadoras dos lojistas. Sim, porque dinheirinho vivo já era! Cheques em vias de extinção, o que está na moda mesmo são os milagreiros cartões!
Presentes comprados, aguarda-se o dia! Assim, os lares preparam-se para a celebração do dia de Natal. Desde a guarnição do pinheiro (esperemos que seja de imitação!), a construção do presépio até à preparação do "manjar" para a ceia e dia seguinte, vive-se uma tremenda agitação. Também pecamos ... se a gula é pecado. Nestes dias são muitos os abusadores! Quem resiste às batatas cozidas com bacalhau (EU!)? À perna de perú assado? Ao polvo cozido? E todas as sobremesas que se vão acumulando sobre a mesa: bolo-rei, e para que não haja discriminação bolo-rainha (ainda assistiremos ao nascimento de um bolo-princesa ou mesmo bolo-príncipe ou quiçá um bolo-bastardo eheheh!); tartes; babas de camelo; filhós; pudins; bolos e mais bolos com mais ou menos cremes. Enfim, é pura gula!
Recordamos também que pelo hemisfério Norte vivemos o Inverno. Assim pelas terras da área iluminada em noites sem nuvens, a geada marca presença. E bem que se faz sentir. É ver o gelo agarrar-se a tudo o fica exposto ao relento durante a noite beirã. Que o digam as "queuves" deste quintal. O gelo que cobre a hortaliça não engana, estava frio nessa noite:

Começa a chegar às diversas redacções deste blogue o registo fotográfico da noite de Natal. Embora sejam às pinguinhas como diria o mister da selecção nacional, elas vão surgindo. Enquanto aguardamos pela avalanche de fotografias (que sabemos existirem!) vamos satisfazendo a curiosidade.
Aguardamos a chegada do nosso repórter fotográfico. Chegada não será propriamente o termo mais correcto porque sabemos de fonte segura que não seguiu para Dakar. Ficou mesmo pelas terras da Beira Interior. Corrigimos então: ansiamos pela disponibilidade temporal do nosso repórter para publicar estas memórias visuais! Até lá, um abraxo a todas e todos!

Inté ...