A novel (ou nobel?) Capela

A todos os Coutadenses, e visitantes do blog, os desejos de que tenham um grande fim de semana. Grande no sentido de bom, embora não fosse mau que ele se prolongasse por mais um dia ou outro... Na minha primeira postagem abordo a temática da Capela, atrevo-me a dizer Grande Capela, não tanto pelo tamanho, mas pelo fim a que se destina. Trata-se de uma obra polémica, como polémicas são todas as grandes obras (têm visto TV, não é?). Não fui um acérrimo defensor da derrocada da anterior e da (re)construção desta, mas uma vez que a outra acabou por ir abaixo, acho que o Mártir S. Sebastião tem direito a ser realojado. Já no decurso das obras de construção da actual Capela participei numa reunião onde tomei contacto mais directo com a obra e onde foram tomadas decisões que, para espanto meu, ao visitar as obras no passado Domingo, não estão a ser tidas em conta na sua construção. Não me lembro de como era a Capela antiga. Lembro-me bem do tempo da mesma, na época da minha meninice em que entre amigos jogávamos ao berlinde nas suas imediações. Não sei se a que está a ser erguida é mais, ou menos, fiel à primeira, do que aquela da qual tive conhecimento na dita reunião. Acho bem que se dê voz aos conterrâneos que se lembram, já não acho tão correcto que só se ouçam alguns e que com base nos seus relatos se não faça o que ficara decidido em reunião. É pois neste pressuposto que apelo a todos os que se lembrem de como era a Capela que deixem, neste espaço, informação acerca de tal. Ainda se está numa altura em que muita coisa pode ser feita da melhor maneira, por forma a engrandecermos a nossa Terra. É óbvio que não espero que pessoas já com certa idade, acedam ao blog e relatem o que conheceram, mas há sempre um filho ou um neto a quem podem pedir que o faça por si.

Para os nossos conterrâneos ausentes, mas com saudades, deixo registo pictográfico colhido por um lobo transmontano inserido na Alcateia.