Buenas.
A situação meteorológica que o país vive actualmente não excluiu a área iluminada. Segundo o Serviço de Meteorologia há dezasseis anos que não se registavam níveis tão elevados de precipitação no nosso país e é claro a Coutada não é excepção nestes domínios. Apesar das complicações e dos prejuízos inerentes à intempérie, os seus efeitos, traduzidos em cheias, revelam, no entanto, cenários únicos dessas ocasiões. Estes momentos despertam uma irritação no indicador. E, caso exista nas proximidades uma câmara de registo fotográfico, este acaba por ver satisfeita a sua vontade. O sintoma foi sentido pelo indicador do Mestre e vai daí disponibilizou o resultado. De facto, o Rio Zêzere proporciona paisagens dignas desse registo. A força da Natureza impressiona, revelando impotência e insignificância do ser humano neste planeta. Um colega meu, num tom sensibilizado e deveras entristecido, era da opinião que o pior acontecimento da história da Terra se resumia ao aparecimento da espécie Homo sapiens sapiens, a espécie humana. Isto tudo para explicar que as alterações do clima é uma realidade. Que o digam os mais experientes, isto é, aqueles que vivenciaram mais experiências, isto é ainda, as pessoas mais velhas, todos concordam que o tempo já não é o que era. O humano é o principal responsável.
No entanto, as inundações sempre têm algum benefício. Ao galgar as margens do rio, a água que arrasta quantidades de minerais acaba, de forma natural, por adubar os terrenos (as Lezírias agradecem) e matar potenciais pragas, microrganismos maléficos para a saúde pública e para as culturas.
Aproveitando a ideia já proposta neste blog, pela conterrânea Isabel Morais, e como já chega de conversa, partilhamos as fotografias:
O CANAL:
A situação meteorológica que o país vive actualmente não excluiu a área iluminada. Segundo o Serviço de Meteorologia há dezasseis anos que não se registavam níveis tão elevados de precipitação no nosso país e é claro a Coutada não é excepção nestes domínios. Apesar das complicações e dos prejuízos inerentes à intempérie, os seus efeitos, traduzidos em cheias, revelam, no entanto, cenários únicos dessas ocasiões. Estes momentos despertam uma irritação no indicador. E, caso exista nas proximidades uma câmara de registo fotográfico, este acaba por ver satisfeita a sua vontade. O sintoma foi sentido pelo indicador do Mestre e vai daí disponibilizou o resultado. De facto, o Rio Zêzere proporciona paisagens dignas desse registo. A força da Natureza impressiona, revelando impotência e insignificância do ser humano neste planeta. Um colega meu, num tom sensibilizado e deveras entristecido, era da opinião que o pior acontecimento da história da Terra se resumia ao aparecimento da espécie Homo sapiens sapiens, a espécie humana. Isto tudo para explicar que as alterações do clima é uma realidade. Que o digam os mais experientes, isto é, aqueles que vivenciaram mais experiências, isto é ainda, as pessoas mais velhas, todos concordam que o tempo já não é o que era. O humano é o principal responsável.
No entanto, as inundações sempre têm algum benefício. Ao galgar as margens do rio, a água que arrasta quantidades de minerais acaba, de forma natural, por adubar os terrenos (as Lezírias agradecem) e matar potenciais pragas, microrganismos maléficos para a saúde pública e para as culturas.
Aproveitando a ideia já proposta neste blog, pela conterrânea Isabel Morais, e como já chega de conversa, partilhamos as fotografias:
O CANAL:
MARGENS INVADIDAS:
E TUDO ... O RIO LEVOU:
Com isso tudo foi declarado o fim de uma situação de seca em Portugal. Falamos em termos hídricos. Sim, porque para as contas bancárias da maior parte dos portugueses, a situação é de extrema seca. É óbvio que estou a excluir os políticos. Estes, com aumentos na ordem dos 6%, estão sintonizados com o tempo. Cheias e inundações nas suas contas bancárias.
Com este desabafo, me voy ...
Inté ...
2 comentários:
Mais uma vez obrigado pelas fotos... Mas, acreditem aqueles que não conhecem a região e são habituais frequentadores deste blog, as fotos mostram um pouquinho do que foi a cheia, porque acreditem a água subiu bem mais e como sempre apanhou os mais descuidados e "ah que d'el rei!", foi vê-los (leia-se os funcionários dos ex-Serviços Municipalizados) aflitos a tentar recuperar os motores dos poços quando a água já entrava por alí a dentro. Depois, este Domingo com a chuva continua, que teimou em cair, "como quem a entorna a potes" (asssim se diz nesta Santa Terrinha),lá voltou o Zêzere a galgar margens e arrastar tudo o que é salgueiros e toda a espécie de entulho e lixo que o povo lá vai mandando borda fora.
De facto acabou a seca, mas vai muito mau para a apanha dos "miscaros"... muita chuva e eles apodrecem. Este é um tema interessante que deveria ser objecto de reflexão, porque nos últimos tempos a Coutada ganhou fama de ter muitos desse cogumelos comestiveis e muito apreciados na região. Mas caramba, também não era necessário revirar tudo o que é mato e "carumas" em busca dos ditos é que não fica pedra sobre pedra e às 08.30 horas já vêem carros estacionados junto aos pinhais. Vamos lá a ter calma e deixar alguns para os habitante locais. Penso que teremos de começara a impor regras na apanha dos "miscaros", tal como os nossos vizinho do outro lado da fronteira.
Abraço
Isabel Morais
Oi pessoal! Também a mim me apetece uivar. Espero que estas cheias não tenham sido prenúncio de outras, mas estas bem mais gravosas - a «merda» que virá das terras a montante para ser tratada nesta terra, ainda de bons cheiros! Estejam atentos! Um abraço a todos.
José Soares
Enviar um comentário